“Memórias do Tatuapé”, entrevista com o autor

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Leia a entrevista que antecipou o lançamento do livro

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A obra completa “Memórias do Tatuapé” terá dois volumes


Por Verônica Franc

Desenvolvendo trabalhos e pesquisas desde 1990, a respeito dos bairros da zona leste de São Paulo, o autor do livro “Memórias do Tatuapé – Uma viagem às origens nos séculos XV a XVII”, Gerson Soares, conta porque resolveu escrever sobre o bairro, quanto tempo demorou para finalizar o livro e fala que a publicação terá um perfil interativo, onde os leitores poderão acompanhar e interagir pela internet através de um site e redes sociais.


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“Foi criado também um grupo no WhatsApp chamado Memórias do Tatuapé”. O objetivo é atingir os estudantes e moradores, serão dois livros populares que auxiliarão nas pesquisas escolares, universitárias e no conhecimento geral. O jornalista enfatiza a percepção de carinho que os moradores têm pela história do bairro, assim como a receptividade nos pontos onde o primeiro livro poderá ser encontrado, depois do lançamento que acontecerá no dia 18 de dezembro.

“Escolhi o Sampaio Moreira pela longa amizade e por ser uma das mais antigas instituições do bairro, fundado em 1929. O local é de fácil acesso, próximo à estação Carrão do metrô e ao terminal de ônibus. Há algumas vagas de estacionamento à frente do salão que também estarão liberadas, mas no entorno também é possível encontrar lugar para estacionar. De certo modo, uma raridade, num dos bairros mais agitados de São Paulo”, reflete.

Durante o dia 18, o autor estará recebendo os convidados, estudantes e a imprensa à partir das 15h30, e qualquer pessoa poderá adquirir um exemplar autografado, conversar e participar. “O horário oficial do lançamento será às 19h, mas o acesso será livre ao público das 15h30 até às 22h”.

Vamos à entrevista, com o fundador do Alô Tatuapé, veículo de comunicação que acaba de completar 25 anos.

Verônica Franc – O que te levou a escolher o tema do livro e por que Tatuapé?
Gerson Soares – Num primeiro momento foi comemorativo. O bairro completou 350 anos. Havia também um rico material sobre o bairro que obtive com entrevistas e doações de famílias ao longo de quase três décadas, colhido para as edições do Alô Tatuapé. Pela tradição das instituições e o carinho com que trata da sua história, o Tatuapé merece.

VF – Quanto tempo durou a pesquisa para discorrer sobre o assunto?
GS – Na verdade, são mais de 25 anos pesquisando sobre a história do Tatuapé, o que me garantiu um acervo fotográfico e informativo bastante extenso e estimulante. Isto me conduziu à primeira parte dos estudos que estão registrados no livro. Comecei a escrever no final de março e terminei no início de dezembro.

VF – Você tinha pesquisas anteriores?
GS – Sim, como eu disse. Minhas pesquisas sobre alguns bairros da zona leste começaram em 1991, incluindo Mooca, Tatuapé e depois a Penha. Com o lançamento do Alô Tatuapé, esse trabalho foi intensificado a partir de 1993.

VF – O que foi mais complexo pesquisar ou escrever?
GS – Quase tudo, risos. É difícil saber por onde começar, são muitas áreas de estudos. Existem os aspectos humanos, o sentimento que as pessoas guardam do seu passado e do bairro. Depois você começa uma intensa busca e comprovação dos fatos. Quando está tudo pronto, aí sim começa o trabalho. Só que quando percebi já havia passado muito tempo e um acúmulo considerável de informações, antes de ter a iniciativa de realmente escrever.

VF – Qual a sensação de concluir uma obra? Este é seu primeiro livro?
GS – Alívio! É como se você estivesse na escola e passasse de ano ou concluísse o curso. Mas mesmo assim, em dados momentos, parece que faltou algo. Os estudos históricos são quase infinitos. Portanto, dizer que estão totalmente concluídos é um risco. Tenho outros livros publicados, um dos mais recentes é sobre o centenário da Vila Maria Zélia.

VF – Qual foi o impacto ao pensar sobre a possibilidade de se vincular a uma editora?
GS – Essa é uma boa pergunta. Como eu lhe disse antes, esta é uma produção independente, resolvi que não poderia aceitar a delicada porcentagem oferecida pelas editoras. Isso sem contar o desinteresse geral demonstrado pelas empresas que contatei. Esse mercado foi revolucionado pela Amazon e a publicação dos e-books. Parece que as editoras nacionais ainda não conseguiram se adaptar e estão passando por graves dificuldades, devido as recusas dos autores em receberem apenas uma ínfima parcela do seu próprio trabalho e em outros quesitos.

VF – Fale sobre a receptividade dos contatos com os pontos de vendas?
GS – Como havia adiantado na nossa conversa, depois de decidir que eu mesmo divulgaria este e o próximo livro que fará parte da obra “Memórias do Tatuapé”, pensei como poderia atingir o público-alvo, ou seja, estudantes e a população em geral. A forma mais popular encontrada foram as bancas de jornais e quando conversei com os proprietários a ideia foi bem recebida por eles.

VF – Então, o livro será encontrado nas bancas de jornais e revistas?
GS – Durante o período de divulgação e lançamento que começa na próxima semana, o livro poderá ser adquirido em várias bancas de jornais do bairro. Os endereços estarão no site Memórias do Tatuapé, criado especialmente para os livros e a interação dos leitores. Conforme o interesse das pessoas e dos jornaleiros podemos manter essa parceria que eu acho muito bacana e popular.

GS – Quem quiser também poderá ser comprado pela internet?
VF – Sim, haverá uma loja virtual totalmente segura e o leitor pode receber o livro em casa.

VF – Fale sobre o conteúdo do livro.
GS – Pensei que não iria perguntar, risos. Eu me transformo em personagem do livro que percorre a rota dos índios e dos primeiros estrangeiros que pisaram a costa sul do Brasil, através da viagem histórica que começa no alto da Serra do Mar. É uma grande volta ao passado, fui buscar os fatos mais antigos. Daí em diante começam as doações de terras aos colonos e chegamos muito próximos ao local onde hoje está o Distrito do Tatuapé. Em outra linha temos a origem do nome, que é tupi. Mas não é só o conhecido significado, caminho do tatu, que interessava, quis saber como os nativos determinavam isso ou aquilo. Depois temos a fundação, o exato local onde considero ser o marco zero do bairro. Isso determinou até as datas comemorativas. Outro importante aspecto abordado é a relação umbilical com o Rio Tietê. Percorremos uma longa e bela trajetória, eu e “os meus companheiros de viagem”.

VF – Você disse que o livro teria uma interação com um site. Como é isso?
GS – O livro é a chave para entender melhor essa interação. No site, o leitor encontrará elementos que ativarão sua memória, a imaginação, quanto a determinados lugares citados. Quando quiserem fazer trabalhos escolares ou universitários, os alunos poderão baixar fotos e mapas diretamente do site, por exemplo. Outro item que acho interessante é o Índice de pessoas. Através dele será mais fácil localizar os diversos nomes citados no livro, agilizando as buscas. O internauta poderá acompanhar o andamento do segundo volume, onde haverá palestras e até ser convidado para participar. Também verá as notícias do blog e outras curiosidades.

VF – Você pretende continuar suas pesquisas?
GS – Sim, sempre.

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